segunda-feira, 15 de junho de 2015

Resenha #7 - Conto "Tudo Termina aqui!

Conto "Tudo Termina Aqui!" 
Autor: Clóvis M. Fajardo
Lido em: Maio de 2015 






Nota:

Sinopse da antalogia: Existem diversas formas do mundo se acabar. Guerras, tsunamis gigantescos, asteroides, invasões alienígenas, epidemias. Mas o que Hollywood nos esconde é a pior forma do mundo se acabar: sem água. Este futuro não parece mais tão distante quando ligamos a televisão e vemos em todos os jornais os níveis dos reservatórios abaixando constantemente. A culpa como sempre é da natureza que não pode se defender. Enquanto milhões de litros são desperdiçados a cada segundo, um pequeno e seleto grupo de empresários faturam milhões com a venda de água. Logo ela se tornará tão importante, que valerá mais que o próprio ouro. Além disso, com a escassez desse recurso, as empresas terão que rever seus custos, e tudo aumentará. O desemprego, a fome, o medo e a revolta. No Brasil, haverá um apagão geral que nivelará ricos e pobres. No fim de tudo, só o que nos restará serão os sentimentos humanos, elevados ao máximo. E é isso o que Êxodo – A Saga do Ouro Azul nos mostra em cada conto, cada esquina escura e vazia da cidade de São Paulo, em um futuro não tão distante, mas tão tenebroso. A água, fonte da vida, tem seu devido respeito nessa obra singular marcada pela fé, não somente em Deus, mas no futuro e nas próprias pessoas.

       Olá, submerso! Venho agora com a resenha de Tudo Termina aqui!, último conto da antalogia pós-apocalíptica Êxodo - A Saga do Ouro Azul, do parceiro do blog Clóvis M. Fajardo. Vale avisar que o livro físico ainda não foi publicado, mas os contos estão disponíveis no Wattpad.
      A trama se passa na cidade de São Paulo no ano de 2065. Um futuro próximo. A água, nosso bem mais precioso, nosso "ouro azul", está em falta! O mundo se vê desolado pela sede, pela desidratação. Episódios terríveis são acarretados, como guerras pela água, o Apagão e, claro, mortes.
      O conto é protagonizado por Eliseu. O homem está à procura de água, assim como todos. A disputa pela bebida o separou das outras pessoas, receoso de ser traído por alguém nesse jogo, sobrevivendo por 3 anos. Porém, ele se vê diante de uma solução: juntar-se a um grupo nômade. O Povo da Areia. Carregando um precioso livro em sua mochila, Eliseu decide levar esperança para os desesperados, luz para os consumidos pela escuridão. É a hora de fazer a diferença entre o povo.
       Durante sua árdua jornada ele cruza com um homem à beira da morte com uma garrafa d'água  (item super precioso) na mão. Ele recusa-se em bebê-la. Mas por quê? Atendendo ao último pedido do sofredor, Eliseu guarda a garrafa em sua mochila, resistando a tentação de beber o conteúdo. Ela tem uma finalidade mais importante. Para outra pessoa.

Junte-se ao mais forte. Sobreviva... não importa de que lado você está, defenda a própria vida. A guerra... - com a garganta seca as palavras se enroscavam - ... a guerra pela água começou... Nunca abandone a esperança.
       Como é de praxe em todos os conflitos do mundo, pós-apocalípticos ou não, há aqueles que se consideram superiores, que acham que devem controlar tudo e todos, mesmo em meio a desolação. "Os Filhos da Seca". Fato intrigante, não? Diante de tantos problemas, tais pessoas focam em domínio. E é assim que entendemos que a maldade humana não tem limites.

Liderados pelo "Grande Irmão", os militantes do clã "Filhos da Seca", se exibiam num carro velho, sucata do grande apagão. Com suas bandeiras vermelhas devastavam o que restara da cidade, invadindo as casas; arrastavam com eles homens e mulheres que eles julgavam fracos de mais para escravizarem, ou fortes de mais para se tornarem inimigos.
       Finalizei a narrativa com um suspiro. Minha mente vagueando pela possibilidade do que pode acontecer a nossa humanidade. Não pude deixar de pensar que o futuro contado não é distante. Questão de apenas 50 anos. Eu tenho chances de vivê-lo! Com um toque do livro de Apocalipse, Clóvis M. Fajardo nos apresenta um conto arrebatador.


A guerra cotidiana pelo ouro azul, tinha secado as últimas fontes desse tesouro que era a própria arma desta guerra. Nesse mundo coberto pela ganância, só tinha certeza de que a morte o esperava na próxima curva da estrada.
Confira o trailer da antalogia:






      
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Um comentário:

  1. AIN! Deu uma imensa e descontrolável vontade de ler, adoro livros de ficção, futuristas, nhanhanha :3
    Essa sua resenha foi espetácular, parabéns! Continue assim, mocinho, rs.

    Beijão!
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